vila joya (III) - o tempo não pára

 
 São seis da tarde e subitamente a cozinha transforma-se, tudo é preparado para a próxima etapa. Desaparecem as tábuas onde foram cortados minuciosamente os mais diversos ingredientes, o chão e as bancadas são limpos e no fogão ultimam-se os cozinhados. Os chefs explicam a montagem dos pratos à atenta equipa que nesta altura do Festival, que começou a 12 de janeiro, já se move a red bull e a água das pedras. Muitos começam o dia às seis da manhã que deve ser a hora a que terminam as imperdíveis festas no Le Club. Imaginem o que é ser jovem e trabalhar numa cozinha a tempo inteiro. Não é fácil. E por falar em juventude, dou de caras com o João, o braço direito de Serge Vieira, (lembram-se?) que há dois meses trocou a calmaria das montanhas de Chaudes-Aigues, pelas águas agitadas do mar do Vila Joya.



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